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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Deus te abençoe, meu filho!

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Você é daqueles que sempre pede a bênção ao seu pai ou à sua mãe antes de fazer algo ou de sair de casa? Se a sua resposta for negativa, você não sabe o que está perdendo.

Houve um tempo em que os filhos sempre se dirigiam aos pais pedindo-lhes a bênção: “Bênção, pai (mãe); “tô” saindo!” “Deus te abençoe, meu filho!” – respondiam os pais. Isso, além de demonstrar respeito e obediência, era uma maneira de os filhos se sentirem protegidos – estavam debaixo da bênção de Deus.

Entretanto, de uns tempos para cá, esse costume antes valorizado por muitas famílias tem se esfriado com rapidez. O que vemos hoje, na maioria das vezes, são filhos entrando e saindo a hora que querem, sem se justificarem ou se despedirem. Alguns se mostram ainda extremamente rebeldes, principalmente quando querem sair e recebem a proibição dos pais. E quem pensa que nos dias de hoje um “não” paterno é suficiente para segurá-los em casa está enganado: com ou sem a aprovação dos pais muitos saem assim mesmo. Mas eles não sabem a importância de estar debaixo da cobertura de Deus, em primeiro lugar, e dos pais.

Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra “bênção” significa ação de abençoar; graça divina; palavras e sentimentos de gratidão. Já a palavra “maldição” indica declaração de mal; praguejar contra; maldizer, abominar, execrar; desgraça, infortúnio, calamidade. “A bênção é a invocação paterna do favor divino sobre o filho”. O poder e a bênção vêm de Deus, mas o pai tem autoridade espiritual e por isso invoca esse poder e essa bênção sobre a vida de seu filho. Em toda a Bíblia encontramos vários exemplos de filhos bem-sucedidos por terem sido abençoados por seus pais. Para melhor compreensão da diferença e do efeito desses dois vocábulos na vida de uma pessoa vamos tomar como base o texto de Deuteronômio 28. Lá encontramos, do versículo 1 ao 14, as bênçãos provenientes da obediência, e do versículo 15 ao 68, as maldições (é interessante notar que a “lista” das maldições é muito mais extensa que as das bênçãos).

A importância em relação a essas duas palavras deve ser levada a sério, já que tanto a bênção quanto a maldição estão no poder de nossas palavras, daquilo que proferimos ou ministramos a alguém. Por meio da palavra, um pai ou uma mãe pode profetizar na vida de seu filho circunstâncias favoráveis (bênção) ou desfavoráveis (maldição).

Talvez vocês, pais, jamais tenham se importado com a questão da bênção; talvez quando vocês eram crianças e moravam na casa de seus pais isso nunca lhes foi imposto. Entretanto, vocês têm responsabilidade não só hierárquica sobre seus filhos, mas também espiritual. O que vocês têm ministrado sobre eles? Que palavras têm usado? É importante que vocês os abençoem, mesmo que seus filhos não lhes peçam a bênção para nada,. Ministre sobre ele as bênçãos do Senhor, pedindo ao Pai que os guardem e os livrem de todo o mal. Há filhos que são indiferentes e acham que isso não passa de “caretice”, mas cabe a vocês conscientizá-los, se possível desde crianças, da seriedade de se estar debaixo da proteção de Deus e dos pais.

Filhos, ser abençoados é ter a graça de Deus sobre vocês, é receber a paz que só Cristo pode dar, é o favor recebido, é uma dádiva de Deus. Quando seu pai ou sua mãe lhe diz “Deus te abençoe”, eles estão não só liberando a graça de Deus sobre a sua vida como também lhe protegendo, passando segurança. Talvez você se irrite em demasia quando seus pais não permitem que você faça algo. Caso isso aconteça, tente compreender as razões que os levaram a praticar isso. Procure sempre obedecer, mesmo que seja difícil ou que lhe pareça impossível, pois as conseqüências da desobediência podem ser terríveis. Talvez os seus pais sejam daqueles que nunca deram valor a bênção, mas será maravilhoso se você puder conversar com eles sobre o assunto e dizer que você deseja ser abençoado por eles. Você pode pedir a bênção, mas não simplesmente “por pedir” ou por tradição; não como uma “receita mágica”. Tenha a certeza de que isso fará diferença em sua vida
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Um comentário:

Dilviane Oliveira disse...

Graças ao bom Deus,eu nunca perdi o hábito de pedir a bênção aos meus pais!